Meus grandes amigos!
Estou voltando à ativa! Sei que já faz praticamente dois
anos que não posto aqui. Mas por vários motivos, resolvi voltar. Posso dizer
que aprendi muitas novas coisas no sentido da alma. Em nenhum momento larguei
os estudos sobre auto-ajuda, espiritualidade, física quântica, entre outros.
Além disso, pouco a pouco estou conhecendo sobre novas religiões e práticas
espirituais. Porém, como ávida leitora, devo admitir que agora estou na onda
dos livros sobre como podemos nos expressar artisticamente e que a vida em si é
uma arte. Uma destas obras é “Cartas para um jovem poeta”, de Rainer Maria
Rilke. Sobre o sentido da arte que existe em cada ser humano, Rainer aconselhou um jovem poeta sobre a arte
da escrita:
“Você
pergunta se seus versos são bons. Você perguntou para mim. Você perguntou a
outros anteriormente. Você os mandou para revistas. Você os comparou com outros
poemas, e você se sente incomodado quando certos editores rejeitam seus
esforços. Agora, eu te imploro para que você desista de tudo isso. Ninguém pode aconselhar e ajudar você,
ninguém. Só existe um jeito de você fazê-lo. Mergulhe dentro de você mesmo. Procure pelas razões que fazem você
escrever; descubra se é espalhando suas raízes nos lugares mais profundos do
seu coração, descubra se você teria que morrer se você fosse impossibilitado ou
negado de escrever. Acima disso tudo, se pergunte nas horas mais escuras da
noite: eu devo escrever?
Escave em você mesmo para encontrar uma resposta profunda. E se ela for
positiva, se você se encontrar com um forte e simples “Eu devo”, então você
construiu sua vida de acordo com a sua necessidade.” (pg 19-tradução minha via
tradução em inglês, feita por Janne Bannard Green)
Analisando
este trecho, Rainer nos mostra que se nos expressamos artisticamente e soubermos
que esta ação vem da necessidade do
nosso próprio ser, então não precisamos pedir a opinião dos outros para saber
se está “bom”, pois vem da natureza, da expressão natural de nós mesmos.
Agora
um exercício, pegue todas as palavras deste trecho que falam sobre a escrita e os substitua com o seu tipo de expressão artística.
Ela pode ser o canto, a música, um desenho bem ou mal feito, um filho criado
com amor, um prato de comida. Várias coisas são arte, e todos somos artistas!!
Tente!!
Este
livro e este trecho em particular explicam um pouco sobre minhas razões de voltar
ao Despertar Cotidiano. Devo dizer que acreditando nas minhas expressões como
alguém que busca encontrar seu eu mais verdadeiro, compartilhar meus
conhecimentos sobre espiritualidade e também meu aprendizado, o qual devo muito
a minha avó Celda, resolvi investir neste espaço.
Sobre o tempo que passei longe, devo dizer que viajei muitos
nos últimos anos por todo continente americano. Estas viagens contribuíram para
o meu crescimento espiritual e pessoal. Conheci pessoas de diferentes lugares,
e com histórias de vida muito empolgantes e intensas.
Assim, como neste decorrer, em alguns momentos, também me perdi, por ter trabalhado demais, sem perceber se era algo que eu realmente
queria ou ter brevemente me desvirtuado
do que eu realmente sou. Porém agora estou apaixonada, definitivamente! Pelas
coisas simples da vida, pelas pessoas, por tudo! E quero compartilhar estes
momentos com vocês. Estou trabalhando em
novos projetos, alguns em relação ao blog, como:
-Um
canal de vídeo sobre assuntos espirituais
- Um
curso presencial sobre os princípios básicos da Auto-Estima
(espiritual +científico+organizacional)
Lembrando
que não sou perfeita por dar estas dicas. Na verdade sou apenas uma guerreira
persistente, que tenta diariamente melhorar. Por isso peço perdão por eventuais
erros de gramática ou concordância que aparecerem, e não me culpo, pois sei que
o importante é que vocês me entendam e que as publicações que estiverem aqui,
os ajudem. Até logo! Bom Despertar!