Páginas

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Despindo as amarras e deixando aparecer o brilho


Há algo cintilante no mundo, tão brilhante que necessitou ser encoberto para não cegar.
Uma luz reconfortante e real. Nossa verdadeira origem espiritual.

Nos esquecemos que ela existia. Nos julgamos pouco, não bons o suficiente.
Os pensamentos nos condenaram. Julgamos ser pouco, ou que os outros o eram, o que dá no mesmo.

Achamos que somos feios, incompletos, fracos e estagnados.
Colocamos a esperança em um futuro distante e que agoniza   a paciência.

Tudo ilusão, amarga ilusão.

Basta um ato de impulso, de coragem, de vida, para deixar ela transparecer.

LUZ

Não somos restos de estrelas, somos pedaços de constelação.
Na nossa essência somos deliciosamente únicos e mais reais do que parecemos.

Somos todos belos quando despimos as amarras.
Quando simplesmente somos: puros, fortes e vivos.
Quando respiramos a natureza, quando beijamos com intensidade, quando amamos a coração aberto.

Deixar as aparências de lado, dar valor ao brilho, nos reconecta e nos faz brilhar como o sol, verdadeiramente iluminados.