Páginas

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A AUTO-AJUDA NÃO FUNCIONA SE VOCÊ NÃO SE AJUDAR

                

         Já há muitos anos leio e estudo os princípios da auto-ajuda.  E desde que comecei esta prática e conseqüentemente, a expô-la aos meus amigos e colegas, sempre escutei manifestações como: eu não gosto de auto-ajuda, não acredito nessas coisas, auto-ajuda é decadência. Já na primeira reclamação, esses comentários me aborreciam e logo mudava de assunto. Porém, me indagando veio a questão: Por que ter essa repulsa em relação ao gênero literário da auto-ajuda e suas práticas afins?
         O primeiro pensamento que me veio à mente é de que as pessoas querem se mostrar sempre no seu melhor estado para as outras, e poderia ser uma manifestação de orgulho, negar a necessidade de ajudar a si mesmo perante os problemas, afinal as pessoas quase não os tem, não é?  
        Mesmo que também possa ser apenas uma questão de preferência, de gostos, existe mais um elemento que parece afastar as pessoas desse movimento. Seria a mentalidade de que a auto-ajuda é algo passivo, feito para pessoas ingênuas que precisam acreditar na mentira de que é possível realizar todos seus sonhos.            Em relação a realizar seus sonhos, podem-se gerar interpretações e caminhos diversos. Agora em relação ao caráter passivo da auto-ajuda, só quem não lê, ou não leva a sério sua leitura, vai acreditar nesta visão.
          A auto-ajuda sim, antes de tudo, fica na teoria, de que o ser humano é luz profunda e que nossa sociedade nos faz acreditar no ruim. Também elenca depoimentos de diversas pessoas, geralmente estadunidenses (muitas vezes os próprios autores), que deram certo na vida – prosperidade, sucesso na carreira, amor e saúde. Exemplos de pessoas bem-sucedidas de outro país e contexto, muitas vezes, nos fazem duvidar da eficácia desse movimento.
          Só que a auto-ajuda expõe milhares de práticas que devemos adotar, para mudar nosso perfil de ser humano enlatado dentro de um mundo conformista para um pássaro com asas gigantes, fortes e que sabe aonde quer chegar.
          Assim aparece o primeiro muro, o primeiro desafio difícil de ser quebrado. Como transformar essa vontade de sair da zona de conforto, da estagnação, em algo real?
          Muitas pessoas buscam ler livros de auto-ajuda achando que só fazendo a leitura, a mudança vai ocorrer naturalmente. A leitura, de fato, é o primeiro e o mais fácil passo de realizar. Mas a grande chave para mudar a si mesmo é transformar os conceitos estudados na auto-ajuda em prática constante. Para que isso ocorra, é necessário romper a bolha na qual as pessoas vivem.  E isso implica enfrentar o medo. Medo de ser diferente, de falhar ou de suceder na vida, de aparecer perante a sociedade, entre muitos outros.
Enfrentar o medo é a grande chave para mudar a nossa realidade estagnada. Por isso que muita gente detesta a auto-ajuda, porque ela induz a pessoa a enfrentar seus problemas, ensina ela a ser exigente com a vida que se quer levar.
           Um dos grandes princípios desse movimento é o de ser 100% responsável pela própria vida.  Como alguém que sempre foi acostumado a colocar a culpa de sua desgraça em outra pessoa vai, de uma hora para a outra, assumir a culpa por todas as coisas que deram errado na sua vida? Ou, como alguém brilhante que nunca reconheceu suas vitórias, devido a uma educação repressora, vai começar a se apreciar?
            Essas questões nos ajudam a refletir sobre o caráter complexo e intenso da auto-ajuda. Seus simples conselhos não envolvem mudar um ato básico, mas sim a lidar com toda a nossa educação, traumas, sonhos e na própria visão de mundo.
            As pessoas que decidem não apenas ler, mas mergulhar na experiência de se ajudar precisam de muita coragem, não apenas para agir fora da zona de conforto, mas para perceber coisas sobre si mesmo, nunca antes notadas. Esse ato, por mais duro que seja, tem um destino certeiro: a mudança. A mudança também gera medo. Mas porque vamos temer algo que estamos procurando? 
              Porque a nossa sociedade, muitas vezes, nos ensina que o bom é ter uma vida estável, sem muitas mudanças ou intensidade. Porém não é isso que o nosso ser busca. A própria procura por felicidade e plenitude é uma contradição a este dado.
              Por isso, a próxima vez que decidir odiar  auto-ajuda, pense porque o faz. Será que é porque não precisa ou porque não tem o ânimo ou vontade de se ajudar?

DICA DE LIVROS BONS DE AUTO-AJUDA:

               

 HILL, Napoleon. A lei do triunfo.



 CANFIELD, Jack. Os princípios do sucesso.


             HAY, Louise. Você pode curar sua vida


            Se a sua vida não está como você gostaria, busque a auto-ajuda e tenha coragem de aplicá-la na sua vida. Por mais difícil que possa parecer, uma coisa posso garantir: ela não será mais a mesma.  Leva um bom tempo para conseguirmos aplicá-la, pois demanda uma grande mudança dos hábitos. Tenha paciência! Se instaurar um hábito leva 21 dias, imagina mudar uns 10 hábitos que te colocam para baixo!
           Pouco a pouco, você irá perceber que você está mudando! E mudar jamais implica modificar sua essência, mas moldá-la de acordo com seus sonhos. Então lembre-se, a auto-ajuda não funciona se você não se ajudar! Então, mãos à obra! 

               
   





quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Nova fase do blog/expressão artística


Meus grandes amigos!

Estou voltando à ativa! Sei que já faz praticamente dois anos que não posto aqui. Mas por vários motivos, resolvi voltar. Posso dizer que aprendi muitas novas coisas no sentido da alma. Em nenhum momento larguei os estudos sobre auto-ajuda, espiritualidade, física quântica, entre outros. Além disso, pouco a pouco estou conhecendo sobre novas religiões e práticas espirituais. Porém, como ávida leitora, devo admitir que agora estou na onda dos livros sobre como podemos nos expressar artisticamente e que a vida em si é uma arte. Uma destas obras é “Cartas para um jovem poeta”, de Rainer Maria Rilke. Sobre o sentido da arte que existe em cada ser humano,  Rainer aconselhou um jovem poeta sobre a arte da escrita:
 
“Você pergunta se seus versos são bons. Você perguntou para mim. Você perguntou a outros anteriormente. Você os mandou para revistas. Você os comparou com outros poemas, e você se sente incomodado quando certos editores rejeitam seus esforços. Agora, eu te imploro para que você desista de tudo isso. Ninguém pode aconselhar e ajudar você, ninguém. Só existe um jeito de você fazê-lo. Mergulhe dentro de você mesmo. Procure pelas razões que fazem você escrever; descubra se é espalhando suas raízes nos lugares mais profundos do seu coração, descubra se você teria que morrer se você fosse impossibilitado ou negado de escrever. Acima disso tudo, se pergunte nas horas mais escuras da noite: eu devo escrever? Escave em você mesmo para encontrar uma resposta profunda. E se ela for positiva, se você se encontrar com um forte e simples “Eu devo”, então você construiu sua vida de acordo com a sua necessidade.” (pg 19-tradução minha via tradução em inglês, feita por Janne Bannard Green)
 
                Analisando este trecho, Rainer nos mostra que se nos expressamos artisticamente e soubermos que esta ação vem da necessidade  do nosso próprio ser, então não precisamos pedir a opinião dos outros para saber se está “bom”, pois vem da natureza, da expressão natural de nós mesmos.
                Agora um exercício, pegue todas as palavras deste trecho que falam sobre a escrita e  os substitua com o seu tipo de expressão artística. Ela pode ser o canto, a música, um desenho bem ou mal feito, um filho criado com amor, um prato de comida. Várias coisas são arte, e todos somos artistas!! Tente!!
                Este livro e este trecho em particular explicam um pouco sobre minhas razões de voltar ao Despertar Cotidiano. Devo dizer que acreditando nas minhas expressões como alguém que busca encontrar seu eu mais verdadeiro, compartilhar meus conhecimentos sobre espiritualidade e também meu aprendizado, o qual devo muito a minha avó Celda, resolvi investir neste espaço.
             Sobre o tempo que passei longe, devo dizer que viajei muitos nos últimos anos por todo continente americano. Estas viagens contribuíram para o meu crescimento espiritual e pessoal. Conheci pessoas de diferentes lugares, e com histórias de vida muito empolgantes e intensas.
 

 
 

               Assim, como neste decorrer, em alguns momentos, também me perdi, por ter trabalhado demais, sem perceber se era algo que eu realmente queria ou ter  brevemente me desvirtuado do que eu realmente sou. Porém agora estou apaixonada, definitivamente! Pelas coisas simples da vida, pelas pessoas, por tudo! E quero compartilhar estes momentos com vocês.  Estou trabalhando em novos projetos, alguns em relação ao blog, como:
 
 
                -Um canal de vídeo sobre assuntos espirituais
                - Um curso presencial sobre os princípios básicos da Auto-Estima
                (espiritual +científico+organizacional)  
 
                Lembrando que não sou perfeita por dar estas dicas. Na verdade sou apenas uma guerreira persistente, que tenta diariamente melhorar. Por isso peço perdão por eventuais erros de gramática ou concordância que aparecerem, e não me culpo, pois sei que o importante é que vocês me entendam e que as publicações que estiverem aqui, os ajudem. Até logo! Bom Despertar!